sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Não é o dinheiro, estúpido

O seguinte post não é meu, mas li e acho bacana compartilhar com vocês.. tem um pouco de tudo aqui!!!

Não é o dinheiro, estúpido
Nizan Guanaes

Não paute sua vida pelo dinheiro: seja fascinado pelo realizar e o dinheiro virá como consequência

Sou, com frequência, chamado a fazer palestras para turmas de formandos. Orgulha-me poder orientar jovens em seus primeiros passos profissionais. Há uma palestra que alguns podem conhecer já pela web, mas queria compartilhar seus fundamentos com os leitores da coluna.



Sempre digo que a atitude quente é muito mais importante do que o conhecimento frio. Acumular conhecimento é nobre e necessário, mas sem atitude, sem personalidade, você, no fundo, não será muito diferente daquele personagem de Charles Chaplin apertando parafusos numa planta industrial do século passado.

É preciso, antes de tudo, se envolver com o trabalho, amar o seu ofício com todo o coração. Não paute sua vida nem sua carreira pelo dinheiro. Seja fascinado pelo realizar, que o dinheiro virá como consequência.

Quem pensa só em dinheiro não consegue sequer ser um grande bandido ou um grande canalha. Napoleão não conquistou a Europa por dinheiro. Michelangelo não passou 16 anos pintando a Capela Sistina por dinheiro.

E, geralmente, os que só pensam nele não o ganham. Porque são incapazes de sonhar. Tudo o que fica pronto na vida foi antes construído na alma.

A propósito, lembro-me de um diálogo extraordinário entre uma freira americana cuidando de leprosos no Pacífico e um milionário texano. O milionário, vendo-a tratar dos leprosos, diz: "Freira, eu não faria isso por dinheiro nenhum no mundo". E ela responde: "Eu também não, meu filho".

Não estou fazendo com isso nenhuma apologia à pobreza, muito pelo contrário. Digo apenas que pensar e realizar têm trazido mais fortuna do que pensar em fortuna.

Meu segundo conselho: pense no seu país. Porque, principalmente hoje, pensar em todos é a melhor maneira de pensar em si. Era muito difícil viver numa nação onde a maioria morria de fome e a minoria morria de medo. Hoje o país oferece oportunidades a todos.

A estabilidade econômica e a democracia mostraram o óbvio: que ricos e pobres vão enriquecer juntos no Brasil. A inclusão é nosso único caminho.

Meu terceiro conselho vem diretamente da Bíblia: seja quente ou seja frio, não seja morno que eu vomito. É exatamente isso que está escrito na carta de Laodiceia. É preferível o erro à omissão; o fracasso ao tédio; o escândalo ao vazio. Porque já li livros e vi filmes sobre a tristeza, a tragédia, o fracasso. Mas ninguém narra o ócio, a acomodação, o não fazer, o remanso (ou narra e fica muito chato!).

Colabore com seu biógrafo: faça, erre, tente, falhe, lute. Mas, por favor, não jogue fora, se acomodando, a extraordinária oportunidade de ter vivido. Tenho consciência de que cada homem foi feito para fazer história. Que todo homem é um milagre e traz em si uma evolução. Que é mais do que sexo ou dinheiro.

Você foi criado para construir pirâmides e versos, descobrir continentes e mundos, caminhando sempre com um saco de interrogações numa mão e uma caixa de possibilidades na outra.

Não dê férias para os seus pés. Não se sente e passe a ser analista da vida alheia, espectador do mundo, comentarista do cotidiano, dessas pessoas que vivem a dizer: "Eu não disse? Eu sabia!".

Toda família tem um tio batalhador e bem de vida que, durante o almoço de domingo, tem de aguentar aquele outro tio muito inteligente e fracassado contar tudo o que faria, apenas se fizesse alguma coisa.

Chega dos poetas não publicados, de empresários de mesa de bar, de pessoas que fazem coisas fantásticas toda sexta à noite, todo sábado e todo domingo, mas que na segunda-feira não sabem concretizar o que falam. Porque não sabem ansiar, não sabem perder a pose, não sabem recomeçar. Porque não sabem trabalhar. Só o trabalho lhe leva a conhecer pessoas e mundos que os acomodados não conhecerão. E isso se chama "sucesso". Seja sempre você mesmo, mas não seja sempre o mesmo.

Tão importante quanto inventar-se é reinventar-se. Eu era gordo, fiquei magro. Era criativo, virei empreendedor. Era baiano, virei também carioca, paulista, nova-iorquino, global. Mas o mundo só vai querer ouvir você se você falar alguma coisa para ele. O que você tem a dizer para o mundo?

Nizan Guanaes, publicitário e presidente do Grupo ABC.

Fonte: Folha de São Paulo – 08/02/2011.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Seu Rolando o Lero


Seu Rolando o Lero

Assisti esses dias pela Globo Internacional a Escolinha do professor Raimundo. Muito bom recordar programas passados com o excelente humor de Chico Anísio. Um personagem me chamou muito a atenção... “Seu Rolando Lero”. Nunca possuía certeza de nada, mas sempre falava parecendo que tinha, no final conseguia boas notas.

Trazendo o papo para a realidade organizacional é tragicômico perceber que as empresas estão cheias de pessoas como o personagem. São aqueles/as que promovem falsas verdades a respeito de qualquer questão parecendo estar falando algo embasado. Geralmente utilizam esta tática em momentos em que são expostos a cobrança ou questionamentos de problemas.

As mais famosas e repetitivas que escuto são:
- por que “falta gente”;
- por que “não temos sistemas adequados”.

Logo após escutar isso, pergunto sobre os “fatos e dados” que embasam tais afirmativas – nunca explicados.

A gestão política de nossas organizações (pró Rolando Leros) deve dar lugar a gestão científica – baseada em fatos e dados para qualquer afirmativa. Devemos utiliza-los sem moderação em nossas reuniões, projetos, planos de ações etc...

O personagem é engraçadíssimo na TV mas em nossas empresas não contribuem em nada para o alcance dos resultados desejados. Comecemos agora a questionar verdades universais nunca antes questionadas pois nem sempre o “Amável Mestre” estará disposto a dar boas notas para os olhos verdes e o papo agradável de seus colaboradores.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Sonhar grande


Sempre que converso com um dono de um negócio, empresário, empreendedor pergunto:
- Que sonhas alcançar com teu negócio?
- Onde queres estar daqui a 05 anos?
- Trabalhas todo santo dia com que objetivo?

Escuto de tudo “putz... nunca pensei nisso antes...”, “...a rotina do dia-dia me toma todo meu tempo...”, “...mato um leão por dia...” etc... mas o fato é que não pensamos nossos negócios.

Convido a você leitor, a fazer esse exercício para sua empresa. Mas de uma forma concreta: O “pulo do gato” está em traduzirmos este sonho para o mundo real. Mas como?

0° Passo: Definir o sonho... onde estaremos no futuro... o que queremos ser?

1° Passo: Nosso sonho deve possuir um prazo de validade, não temos todo o tempo do mundo para realizar o mesmo (curto - 01 ano, médio – 03 anos, longo prazo (05 anos);

2° Passo: Devemos traduzir o mesmo de forma quantitativa. Indicadores econômico-financeiros devem ser utilizados como um painel de controle, mostrar o quanto longe x perto estamos. Comparações com indicadores de mercado ou até mesmo históricos próprios podem ajudar-nos a separar um sonho possível de um delírio.

3° Passo: Acompanhar as metas ano x ano (mensalmente) – alinhando elas no final de cada período com o sonho maior, tratando de analisar o porquê (causas) do alcance ou não daquilo que tínhamos planejado.

Empresas são movidas por grandes sonhos, grandes desafios. A energia que gastamos sonhando pequeno é a mesma que gastamos sonhando grande, portanto... Sonhemos agora, sonhemos em grande!